Os resultados do Programa Estadual de Irrigação (Pró-Irrigação) e o georreferenciamento da irrigação foram apresentados na tarde da segunda-feira 30/08, em evento realizado no espaço Caminhos da Integração, na Expointer 2010. A divulgação foi feita pelo Secretário da Irrigação e Usos Múltiplos da Água, Rogério Porto, pelo Diretor Técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, pelo técnico em irrigação, José Enoir Daniel, e pelo técnico em georreferenciamento, Vitor Hugo Lara.
O evento também contou com a participação de representantes de empresas gaúchas que trabalham com sistemas de irrigação e que poderão se inserir no processo de fornecimento de equipamentos para os agricultores, além de técnicos da Emater/RS-Ascar. “A Emater/RS-Ascar é hoje o núcleo central do Programa de Irrigação. Sem a adesão da Emater/RS-Ascar, o Programa teria enormes e infinitas dificuldades de ser desenvolvido”, destacou o Secretário Porto. O Diretor Técnico da Emater/RS, Alencar Rugeri, lembrou que o efeito do clima na agricultura é uma preocupação constante e que a irrigação é uma ferramenta importante, que traz bem-estar e avanços econômicos para o agronegócio.
É considerado bom o desenvolvimento da cultura do trigo no RS
Com as condições meteorológicas beneficiando a cultura, esta segue se desenvolvendo dentro da normalidade, apresentando excelente aspecto e sem sintomas de estresse hídrico na maioria dos casos, apesar da pouca umidade verificada recentemente. Quanto às pragas e moléstias, também não se tem informações de ocorrências significativas. Em decorrência desse cenário, a lavoura começou a evoluir com mais intensidade para a fase de floração e formação de grãos, atingindo nesta semana 13% e 3%, respectivamente. As próximas semanas serão decisivas para a fixação da produção, uma vez que estas fases são suscetíveis a condições desfavoráveis no que tange a temperaturas extremas, frio ou calor, ou excesso de umidade.
Bom desenvolvimento das pastagens anima bovinocultores de leite
Melhorou a condição de manejo das pastagens decorrente do clima mais seco e quente ocorrido na semana. Os produtores que optaram pelo manejo de produção de leite a pasto passaram a expressar certo otimismo em relação a redução dos custos de produção e ao aumento da produtividade, por conta de um maior desenvolvimento das pastagens cultivadas. O excesso de umidade do solo cedeu e está mais fácil manejar os animais nos piquetes. As temperaturas mais elevadas melhoraram o conforto térmico dos animais e permitiram diminuir o consumo de alimento para manutenção corporal. Contudo, apesar da melhora nas condições climáticas e do aumento na disponibilidade de alimento nos piquetes, os produtores seguem complementando a dieta dos animais com silagem, concentrados, grãos e rações, com o objetivo de manter adequados níveis de produção. O preço médio pago pelo leite ao produtor segue estável, cotado em R$ 0,60 o litro.