Antes houve uma palestra explicativa a cargo do técnico agrícola da Secretaria, Fábio Gonzatto. Na ocasião, ele apresentou uma área demonstrativa formada por 16 cultivares de cana-de-açúcar.
Conforme explicou Gonzatto, o objetivo principal do evento é despertar o fomento do plantio da cultura, trazendo assim cultivares que melhor se adaptam ao clima e solo do município, atendendo os objetivos dos agricultores.
PROPOSTA
Em Santo Ângelo, observou o técnico, a cana-de-açúcar é aproveitada principalmente para transformação em melado, alimentação animal e rapadura. Já a área agricultável no município chega a 400 hectares. “Nossa proposta é incrementar essa área trazendo cultivares de melhor qualidade genética aos produtores, obtendo um melhor índice de produção”, frisou Gonzatto.
PRODUTIVIDADE
A produtividade média de cana-de-açúcar fica em torno de 50 toneladas por hectare. Entretanto, existem cultivares onde a produtividade ultrapassa as 100 toneladas por hectare, entre as quais Tucumã 69-2, Pingo de Mel, IAC 87-3396, IAC 82-2045, RB 72-454 e Fofa RB 85-5453. Gonzatto admitiu que há lavouras também que são transformadas para produção de álcool.
O período recomendado para plantio da cultura é de maio a setembro e da colheita, de maio a outubro. “Quanto mais tecnologia e adubação, maior será a produtividade”, enfatizou. O clima propício para a safra é tropical, ou seja, de verão e primavera.
A doença que pode comprometer a produtividade de cana-de-açúcar é a ferrugem, e a praga, a broca. A recomendação técnica é para que o agricultor invista em variedades resistentes à broca e à ferrugem.
Para o desenvolvimento vegetativo, as temperaturas ideais são altas, ou seja, em torno de 25 graus centígrados, acrescentou o chefe do Escritório da Emater, engenheiro agrônomo Álvaro Uggeri Rodrigues.