PNUD lança o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM)

Foi desenvolvido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da ONU, em conjunto com o centro de pesquisas The Oxford Poverty and Human Development Initiative (OPHI), o  Índice de Pobreza Multidimensional (IPM). O IPM tem como objetivo fornecer um retrato sobre as pessoas que vivem com dificuldades, apontando privações em educação, saúde e padrão de vida. O novo indicador mostra que 20,2% da população brasileira apresenta pelo menos uma grave privação em educação.

"As três dimensões do IPM se subdividem em dez indicadores: nutrição e mortalidade infantil (saúde); anos de escolaridade e crianças matriculadas (educação); gás de cozinha, sanitários, água, eletricidade, pavimento e bens domésticos (padrões de vida). Uma família é multidimensionalmente pobre se sofre privações em, pelo menos, 30% dos indicadores (cada divisão vale um terço; estes pesos são divididos proporcionalmente pelo número de indicadores analisados em cada uma delas)" (PNUD, 2010)

De acordo com o PNUD, no Brasil 8,5% da população vive em pobreza multidimensional, e 13,1% estão em risco de entrar nessa condição. O país registra também 20,2% dos habitantes com ao menos uma grave privação em educação, 5,2% em saúde e 2,8% em padrão de vida. De acordo com os critérios internacionais de pobreza, entre os que vivem com menos de US$ 1,25 por dia encontram-se 5,2% do total.

Busque mais informações em

http://www.pnud.org.br/pobreza_desigualdade/reportagens/index.php?id01=3597&lay=pde

 

 

 

GSC Unijuí