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Considerada o epicentro do surto do Coronavírus, Wuhan que possui 11 milhões de habitantes, tornou-se conhecida pela pandemia mundial que afeta milhares de pessoas. O Covid-19 fez com que o isolamento social fosse o melhor método para evitar a propagação do vírus. A doença provoca sintomas semelhantes a uma pneumonia, causando febre, dificuldade respiratória e tosse, podendo ser leve, grave ou mortal para o grupo de risco. Quem está mais suscetível ao vírus são pessoas idosas, fumantes, diabéticos, asmáticos, hipertensos e pacientes com doenças debilitantes.

Os Coronavírus são microrganismos que mutuam com facilidade e podem ser transmitidos por via respiratória, por isso algumas orientações são essenciais para evitar a contaminação, como utilizar o antebraço para cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, lavar as mãos com frequência, utilizar álcool em gel, ficar em casa, utilizar máscara se estiver doente ou tiver contato domiciliar com doentes, evitar apertos de mão, não compartilhar alimentos e bebidas, evitar a exposição a lugares com grandes aglomerações, principalmente idosos e doentes crônicos. Se possível, mudar rotina no transporte público e preferir exercícios ao ar livre. Estas são algumas das recomendações que fizeram com que as pessoas mudassem suas rotinas diárias.

Após o surto do Covid-19, medidas de prevenção tem sido compartilhadas em diferentes esferas da sociedade, recomendando também que escolas, universidades, aeroportos, ruas, locais de lazer e onde circulam muitas pessoas tivessem seus trabalhos suspensos para que a propagação seja evitada. Este período de afastamento chama-se quarentena e tem sido muito importante, visto o avanço significativo que o vírus tem exercido. Portanto, a situação é preocupante pois o sistema de saúde de nenhum país está preparado para uma pandemia, o que pode ocasionar superlotação de hospitais e falta de leito.

No Brasil a situação não está diferente, hoje, 24/03/2020, secretarias estaduais de saúde contabilizam 2201 infectados em todos os estados do país. Sendo que até o momento foram registradas 46 mortes, as quais 40 ocorreram no estado de São Paulo e 6 no Rio de Janeiro. No estado do Rio Grande do Sul, conforme as secretarias estaduais de saúde, há 96 casos confirmados. Como podemos observar o vírus tem se propagado para diferentes locais, atingindo também nossa região que no dia 19/03/2020, contabilizava 5 casos suspeitos em Santa Rosa, 3 em Três Passos, 1 em Tenente Portela, 1 em Horizontina, 1 em Taquaruçu do Sul, 1 em Condor, 1 em Santa Bárbara do Sul, 1 em Roque Gonzales, 1 em Guarani das Missões, 3 em São Borja, 1 em São Luiz Gonzaga e também em Cruz Alta. Já no município de Ijuí, até o dia 24/03/2020, a Unimed informa que das 10 notificações, foram feitas 9 coletas, 8 apresentaram resultado negativo e 1 aguarda análise do laboratório.

Portanto, a partir de agora, Ijuí conta com uma equipe específica do Sistema Único de Saúde para atendimento exclusivo de casos suspeitos de Coronavírus. Os telefones para contato são: (55) 3331-8837 / (55) 9 84511008 e (55) 9 84511009. Assim você não precisa sair de casa se apresentar algum sintoma, entre em contato que uma equipe irá até você.

Além da Sentinela, conforme Decreto Executivo nº 6.975, de 17 de março de 2020, o Poder Executivo de Ijuí adotou medidas preventivas temporárias que incluem: suspensão de todos os eventos coletivos da administração direta e indireta até o dia 02 de abril, concurso público municipal suspenso com nova data a ser definida pela comissão organizadora, aulas e transporte público escolar são suspensos a partir do dia 19 de março ao dia 02 de abril, ampliação da validade da receita para medicamentos de uso contínuo para 360 dias e de uso controlado para 180 dias para evitar fluxos de pessoas nas unidades de saúde.

Considerando o cenário atual, o município de Ijuí alterou o Decreto que dispõe sobre medidas de prevenção ao contágio do novo Coronavírus, no link a seguir você confere as alterações:

https://www.ijui.rs.gov.br/secretarias/saude/novo_coronavirus_covid-19

Comemorado no dia 25 de novembro, o dia Nacional do Doador de Sangue, tem como objetivo homenagear os doadores voluntários e conscientizar para a importância deste ato. O mês de novembro foi escolhido por ser um período de estoques baixos nos bancos de sangue pois devido a proximidade das férias, datas comemorativas de fim de ano, carnaval e feriados prolongados, é necessário estarem prevenidos para possíveis imprevistos. Isto faz com que campanhas sejam criadas para incentivar o gesto solidário e regular da doação.

A doação de sangue é responsável por salvar a vida de muitas pessoas que passam por tratamentos e intervenções médicas complexas como transfusões, transplantes, cirurgias e procedimentos oncológicos, além de ser de vital importância para pacientes com doenças crônicas graves e para tratar feridos em situações emergenciais. O ato da doação é considerado um procedimento simples, rápido e seguro que consiste na retirada de cerca de 450 ml de sangue com uso de material descartável e único. Depois disso, o sangue coletado é separado em diferentes componentes e pode beneficiar mais de um paciente.

Para realizar a doação basta procurar as unidades de coleta de sangue, como hemocentros, para ver se você atende aos requisitos necessários, é o que nos explica a Enfermeira Kellen Bazotti, do Banco de Sangue do Hospital de Caridade de Ijuí. “Os requisitos básicos que precisa, o doador tem que estar alimentado, não pode estar em jejum, tem que pesar acima de 50 kg, ter idade entre 16 e 69 anos, 16 e 17 anos precisa trazer o termo de autorização assinado pelos pais. Quem já doou acima dos 61 anos, doa até 69, quem não doou antes dos 61 daí não pode doar mais”. Além destes, é preciso apresentar um documento oficial com foto.

Portanto, adotar a cultura da doação regular de sangue é muito importante pois este simples ato permite que pessoas possam viver por mais tempo e com mais qualidade.  Por isso, existem as campanhas de doação que ajudam a manter os estoques de sangue abastecidos e mobilizam a população para fortalecer o processo. Contudo, independente de quem irá receber a transfusão de sangue, faça a sua parte, o pouco para você é muito para quem precisa.

O evento Salão do Conhecimento da Unijuí, trouxe como tema deste ano a “Bioeconomia: diversidade e riqueza para o desenvolvimento sustentável”. Realizado juntamente com o XXVII Seminário de Iniciação Científica, a XXIV Jornada de Pesquisa, a XX Jornada de Extensão e o IX Seminário de Inovação e Tecnologia, que ocorreu nos dias 21 a 24 de outubro. O evento tem por objetivo divulgar as atividades de pesquisa e extensão que possibilitam novos conhecimentos e experiências dentro da Universidade, assim como a interação com diferentes públicos. 

Durante os quatro dias de evento, pudemos acompanhar os trabalhos desenvolvidos pelos pesquisadores, extensionistas, estudantes de graduação e de pós-graduação da Unijuí, de diversas áreas do conhecimento, que estiveram localizados em espaços para expor seus resultados e socializar com a comunidade externa e interna da instituição. Esta iniciativa é promovida pela Vice-Reitoria de Pós-Gradução, Pesquisa e Extensão da Unijuí, e os Comitês Científico e de Extensão e Cultura. Sendo realizado anualmente em Ijuí, Panambi, Santa Rosa e Três Passos. 

A programação do evento contou com painéis temáticos, oficinas, palestras, seminários, mostras e comunicações orais. A novidade deste ano foi o Espaço Talk, no campus de Ijuí, que recebeu a apresentação de pôsteres. Também aconteceu, conjuntamente, o evento Ciência para Todos – Mostra Científica Interativa, nos dias 21 a 25 de outubro, envolvendo ações e projetos que receberam cerca de 10 mil visitantes. A mostra é desenvolvida pela Fidene juntamente com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Comunicações. Sua programação incluiu jogos digitais, batalha de robôs, teste da gravidade da terra, entre outras atrações. 

Dentre estas atividades, destacamos o painel da área de ciências sociais aplicadas, realizado dia 22, com o tema “Cooperativismo, Inovações e Perspectivas: Possibilidades de cooperação entre as cooperativas e a universidade”, coordenado pelo professor Pedro Luís Buttenbender e Nelson José Thesing. Os painelistas foram Romeu Ângelo de Jesus, Diretor Secretário da Ceriluz, Vanessa Wenders Heusner, Gerente de Relacionamento do Sicredi Culturas, Arno Malheiros dos Santos, Assessor Jurídico da Cotripal e Reimar Bock, Presidente do Conselho de Administração - Unimed Noroeste. Este painel foi promovido pelo MBA em Gestão de Cooperativas, curso superior em Gestão de Cooperativas, Programa de Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Regional, Programa de Formação de Gestores e apoio da Sescoop – RS. 

O painel, que fez parte da programação do Departamento de Ciências Administrativas, Contábeis, Econômicas e da Comunicação - DACEC, abordou as experiências de cada cooperativa, suas perspectivas futuras, projetos e parcerias existentes em conjunto com a universidade, além de expor a importância do cooperativismo que ressalta o trabalho em conjunto. Estas atividades são de grande importância para a bagagem cultural de toda comunidade. Logo, a equipe do projeto de extensão Gestão Social e Cidadania esteve presente, participando e compartilhando suas experiências  com o intuito de ampliar as relações com outros projetos de pesquisa, extensão e ensino.  

As cidades inteligentes ou Smart Cities compreendem projetos de um determinado espaço urbano com o uso de tecnologias de comunicação e informação, gestão urbana e ação social. As cidades também surpreendem pela sua criatividade eficiente na utilização dos recursos disponíveis, reduzindo o impacto de nossas vidas no meio ambiente através da transformação digital. Esta inovação tem como objetivo desenvolver projetos para cidades mais humanas e mais inteligentes, melhorando as condições de vida da população com práticas sustentáveis e uma economia criativa.

Segundo o Prefeito Municipal de Panambi e Mestre em Desenvolvimento Regional, Daniel Hinnah, é importante que as cidades tenham uma visão de longo prazo, um planejamento estratégico de onde querem chegar, com metas e decisões que possam ser realizadas no futuro. Precisam também facilitar a inovação, o crescimento e construir uma economia dinâmica e inovadora. Além disso, devem privilegiar o transporte coletivo, por ser menos poluente, alternativas como mobilidades através de ciclofaixas, questões ambientais, assim como, segurança, empreendedorismo, saúde e educação.

Daniel ressalta ainda que em sua gestão pública na cidade de Panambi, algumas iniciativas já estão sendo realizadas para se tornar uma cidade inteligente, como exemplo, a conectividade da rede pública em que todos os prédios foram interligados através de uma fibra óptica, viabilizando o sistema de videomonitoramento privado das empresas. Também conta sobre o sistema de coleta seletiva que foi inovado recentemente com a implantação contêineres na área urbana.

Como podemos ver, uma cidade inteligente não envolve somente o desenvolvimento tecnológico, as ações incluem controle da poluição do ar, habitação social, planejamento urbano, energia, dentre outros fatores que ampliem o bem estar da sociedade. No Brasil, temos alguns exemplos de cidades inteligentes, como a cidade de São Paulo que se destaca pelos investimentos em mobilidade urbana, já a cidade de Curitiba inovou com a criação do Ecoelétrico, que compreende uma frota de veículos elétricos que prestam serviços públicos.

Logo, como diz Daniel Hinnah, “uma cidade inteligente é uma cidade que aprende” pois é através de exemplos e tentativas que podemos prever um futuro melhor a todos. Por isso, a criação de cidades inteligentes desperta o interesse do governo e da população.