2010

Mais do que elogios, a satisfação dos consumidores e dos produtores rurais que participaram da 3^a Feira da Agroindústria Colonial (Fecolônia), organizada pela Emater/RS-Ascar entre os dia 21 e 23 de maio, em Ijuí, se materializou em números. "A nossa projeção indica um volume de vendas em torno de R$ 100 mil", informou o engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, Gilberto Pozzobon.

Satisfeitos, os produtores rurais deram nota dez para a organização do evento e para o público. "A Fecolônia poderia ser realizada duas vezes por ano", sugeriu um dos produtores. "Fomos buscar mais produto em casa porque vendemos tudo o que trouxemos", contou a produtora de São Martinho. "A Fecolônia sempre foi boa para nós", disse uma das sócias da Casa Recanto da Produção de Augusto Pestana. "Está louco de bom", resumiu a dona da agroindústria de sucos e licores de Ijuí, Cláudia Friedrich.

Entre as centenas de pessoas que passaram pelos 40 estandes montados no Parque Wanderley Burmann, estava a aposentada Edith Deckert, 88 anos. Mesmo precisando da ajuda do andador para caminhar, Edith encontrou forças para levar duas sacolas de produtos coloniais. "Comprei copa, queijo, chimia", disse ela. "Nosso desafio é estimular cada vez mais produtores a manter essa mesma qualidade apresentada na Fecolônia", disse a extensionista da Emater/RS-Ascar de Ijuí, Sandra Fritsch Ribeiro.

Além de ensinar boas práticas de fabricação a produtores de Ijuí, a Emater/RS-Ascar também oferece capacitação junto ao Centro de Treinamento de Agricultores de Bom Progresso (Cetreb), que em sete anos já capacitou mais de 2 mil pessoas em sete cursos.

A 3^a Fecolônia, realizada juntamente com a 1^a Feira Nacional de Produtos Lácteos (Fenilact) e a 3^a Feira de Negócios da Indústria de Ijuí (Fenii), foram promovidas pela Emater/RS-Ascar, ACI e prefeitura de Ijuí, com o patrocínio do Banrisul, Sicredi, Banco do Brasil, Ceriluz, Cotrijuí e CCGL.